Durante o Seminário dos Programas Prioritários CAPDA, o superintendente Bosco Saraiva ressaltou os avanços da Indústria 4.0 e o impacto da política pública na geração de conhecimento e inovação na região
Durante o Seminário dos Programas Prioritários CAPDA: PPI4.0 – Oportunidades e Resultados, realizado na manhã desta quinta-feira (9) na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o superintendente Bosco Saraiva destacou o papel estratégico da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus como instrumento de desenvolvimento científico e tecnológico da Amazônia.
Na abertura do evento, Saraiva comparou a política pública à “nova semente da seringueira” da região.
“O que queremos é apresentar a todos o resultado da Lei de Informática, dar transparência às ações e mostrar que esses recursos estão se transformando em soluções avançadas, em avanços tecnológicos que elevam a qualidade do nosso Polo Industrial de Manaus”, afirmou.
O superintendente ressaltou que os investimentos derivados da Lei de Informática têm beneficiado não apenas Manaus, mas também os estados de Rondônia, Roraima, Acre e Amapá.
“A riqueza intelectual e o desenvolvimento da Amazônia residem nessa lei, que tem permitido a universidades e institutos privados de toda a região acessar recursos e gerar conhecimento aplicado”, destacou.
Saraiva também enfatizou a parceria entre a Superintendência de Desenvolvimento e Inovação da Suframa, comandada por Valdemir Santana, e o Centro Internacional de Tecnologia de Software (CITS), responsável pela coordenação do Programa Prioritário de Indústria 4.0 (PPI4.0).
Entre os resultados práticos citados, ele mencionou a empresa Digiboard — uma indústria 4.0 adaptada à realidade amazônica — como exemplo de inovação que oferece melhores condições de trabalho a profissionais e pesquisadores.
O seminário apresentou indicadores e resultados de projetos de Indústria 4.0 implementados no Polo Industrial de Manaus e em institutos de pesquisa parceiros. Paralelamente, a EXPO IND4.0 exibiu soluções tecnológicas criadas por universidades, startups e centros de inovação, como o Barco Voador Volitan, da Aeroriver, e o sistema de reflorestamento automatizado da ForestBot.
Ao final do evento, Saraiva anunciou uma grande feira científica que será realizada no dia 6 de novembro, reunindo fundos de investimento, startups, universidades e institutos de tecnologia.
“A Lei de Informática é, para nós, a nova semente da seringueira. Vamos mostrar ao público o que é a Lei de Informática em sua essência: o motor da inovação amazônica”, concluiu o superintendente.
