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Foto: Milton Almeida/AM ATUAL
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Mercado Adolpho Lisboa, Dom Pedro II e imóveis no entorno do Teatro Amazonas estão entre os bens em deterioração

O Ministério da Cultura reconheceu que prédios históricos de Manaus enfrentam situação de abandono e apresentam riscos à integridade estrutural. A admissão consta no Requerimento de Informação nº 3388/2025, solicitado pelo deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) e respondido pela ministra Margareth Menezes.

Entre os imóveis citados estão o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o Colégio Amazonense Dom Pedro II, a Escola Estadual Barão do Rio Branco, o Reservatório do Mocó, além de imóveis no entorno do Teatro Amazonas e do Porto de Manaus. O documento detalha autos de infração aplicados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) devido à precariedade das construções.

O Mercado Adolpho Lisboa, sob gestão da Prefeitura de Manaus, foi autuado por deterioração estrutural e ausência de manutenção. Já o Colégio Dom Pedro II, de responsabilidade do Governo do Estado, recebeu auto por risco iminente de colapso. Outros bens, como a Santa Casa de Misericórdia, o Palácio Rio Branco e o Palacete 5 de Setembro, também foram citados por degradação acentuada.

Segundo o relatório, há casos graves, como o de um imóvel na Avenida Sete de Setembro, nº 1806, onde a fiscalização constatou “nível avançado de degradação, com descascamento, crosta negra, musgo, perda parcial de esquadrias e corrosão de portão metálico de acesso”.

De acordo com o ministério, as medidas aplicadas seguem o Decreto-Lei nº 25/1937 (tombamento) e a Portaria nº 187/2010, que prevê multas, embargos e a obrigação de restauração às custas dos responsáveis.

O deputado Amom Mandel afirmou que a resposta do governo federal confirma um problema histórico de abandono no Centro da capital.

“Quem anda pelo Centro de Manaus vê que nossos prédios históricos estão literalmente caindo aos pedaços. São parte da memória do povo e hoje estão em risco real de desabar. O próprio Governo Federal já reconheceu que a situação é grave. Vamos esperar cair na cabeça das pessoas para agir?”, questionou.

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